Hospital e Maternidade Santa Isabel assegura atendimento humanizado à população transgênero
O Hospital e Maternidade Santa Isabel (HMSI), preocupado em cumprir sua missão de cuidar das pessoas de forma segura e especial, procura parcerias para realizar a melhor forma de acolhimento à população trans. O médico Marcos Lima, especialista em Sexologia Humana, faz parte do quadro corporativo do hospital há oito anos e agora integra o ambulatório de atendimento às pessoas transgênero da instituição - algo que reforça o compromisso em escutar e aprender, de mudar paradigmas e quebrar preconceitos.
Para Marcos, participar de um ambulatório para transgêneros é algo que lhe traz felicidade, pois, é um público que ainda se sente à margem da sociedade e que precisa de um atendimento diferenciado. “Quando recebi o convite para integrar este ambulatório, me senti lisonjeado e feliz, pois desta forma poderei dar a minha contribuição com a causa, na qual, muitas pessoas ainda são invisibilizadas por conta de uma sociedade que ainda não dá acolhimento necessário e nem compreensão”, pontua Marcos.
O sexólogo enfatiza que é necessário existir mais compreensão e informação em torno das designações que permeiam a sexualidade de um indivíduo. “ As pessoas precisam entender que, tanto identidade de gênero quanto orientação sexual são condições, não opções. Ninguém opta. Não existe ideologia de gênero. Ninguém faz uma pessoa querer mudar de sexo. Isso é um desejo intrínseco do ser humano. Desejo que precisa ser acolhido e abraçado. Essas pessoas precisam saber que elas têm com que contar”, frisa Marcos.
O mês de janeiro é voltado para a celebração da visibilidade trans, um momento que estimula a reflexão sobre o respeito à orientação sexual e a identidade de gênero. Além disso, os movimentos procuram garantir a promoção do direito ao nome social, aos tratamentos de saúde, acompanhamento nos processos de transição de gênero, promoção de políticas públicas que assegurem condições dignas de trabalho e renda e o alerta à violência que se promove por ódio e preconceito contra a população trans.
POR ASCOM HMSI
